protocolo de kyoto
O protocolo é o único dispositivo legal existente que obriga países desenvolvidos a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa.
Direto ao ponto: Ficha-resumo
A validade do documento expiraria no final deste ano, sem que outro acordo semelhante o substituísse. Por isso, as delegações reunidas em Doha, no Catar, tiveram como principal finalidade aprovar sua extensão por mais alguns anos.
Ainda assim, o tratado saiu mais enfraquecido do que nunca da conferência. Somente 37 dos 194 países signatários da COP apoiam hoje o Protocolo de Kyoto. Juntos, eles respondem por apenas 15% do total das emissões de gás carbônico.
Outro aspecto, criticado durante a conferência, é o fato de as regras não terem ficado claras para o segundo período de vigência do documento.
O Protocolo de Kyoto foi o primeiro conjunto de metas de redução de gases responsáveis pelo efeito estufa adotado mundialmente. Ele foi redigido em 1997 na Conferência de Kyoto, no Japão, e entrou em vigor em fevereiro de 2005 com a ratificação de 163 países.
De acordo com os termos do protocolo, as nações industrializadas se comprometeriam em diminuir em 5% as emissões de gases, em relação aos níveis de 1990, no período entre 2008 e 2012.
Porém, a relutância dos Estados Unidos em assinar o tratado limitou o alcance das propostas para diminuir o aquecimento do planeta. Na época, o presidente George W. Bush justificou que elas prejudicariam a economia americana.
Os Estados Unidos são considerados a segunda nação mais poluente do mundo, atrás somente da China. Os chineses assinaram o acordo em 1998, mas ele não inclui metas obrigatórias para os membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
A razão é que, na época, concluiu-se que países desenvolvidos