O protocolo de kyoto
João Alberto Prim
RESUMO
Os últimos anos representam, verdadeiramente, um momento particular da história do homem. Esta, contudo não é a primeira vez que isso acontece, mas com certeza, agora, de maneira universalizada, a sociedade internacional foi chamada a tratar de problemas comuns a todos os Estados (mais conhecidos com assuntos globais), ainda que em dimensões diversas, uma vez ser de consenso nas relações internacionais que tais problemas só podem apresentar soluções se tratados de maneira multilateral, com valores e objetivos compartilhados. Neste primeiro lustro do novo milênio, não são poucos os conflitos, as crises e guerras a registrar no cenário internacional, onde se podem observar a ascensão de novas forças regionais e, sobretudo, o surgimento de novas configurações de força, não estranhas inclusive ao Brasil. Se somarmos a este cenário de conflitos regionais a complexidade da maioria dos problemas ambientais globais com os quais a sociedade internacional se depara, a conclusão parece ser a de um mundo contemporâneo mais dinâmico, porém também mais intricado e mais dependente da cooperação entre os Estados, ainda que lhe retire algo de flexibilidade. Nesta esteira o Tratado de Kyoto não poderia ser diferente, posto que envolve protagonistas com interesses divergentes porém com princípios sociais em comum. Na verdade, o formidável interesse pelos fenômenos internacionais é uma característica do homem contemporâneo.
Palavras-chave: compromisso; sustentável; gases; tratado; internacional.
1 INTRODUÇÃO
O Protocolo de Kyoto estabeleceu as primeiras metas de redução de gases poluentes no planeta.
O documento, assinado por 189 nações, estabelece metas para a redução de gases poluentes que, acredita-se, estejam ligados ao aquecimento global. Gases como o dióxido de carbono "seguraria" o calor na atmosfera, causando o chamado efeito estufa. .
Nem todos os