Proteção radiológica
Neste trabalho será descrito a importância da radioproteção para nos tecnólogos e pacientes, para evitar acidentes de trabalho. Foi realizado uma visita técnica em Novo Horizonte no consultório para observar se são seguidas com segurança as normas de proteção radiológica tanto para os trabalhadores quanto para os pacientes.
1 INTRODUÇÃO
É de conhecimento geral que altas doses de radiação ionizante danificam o tecido humano, sendo que diversos efeitos maléficos foram reportados logo após a descoberta dos raios-X. Naquela época (1895 – 1896), era prática comum verificar a intensidade dos raios-X expondo trabalhadores à radiação emitida e medindo o tempo transcorrido até que a região exposta apresentasse irritação da pele.
1.1 Proteção Radiológica
Por ocasião do Segundo Congresso Internacional de Radiologia, em 1928, houve amplo consenso quanto à necessidade de formular recomendações que serviriam a diversos países como base para elaborar Normas de Radioproteção.
Em 1934, a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (International Commission Radiological Protection – ICRP), recomendou adotar, como limite, o valor de 0,2 por dia para a exposição ocupacional, o que correspondia a uma dose de cerca de 70 rem/ano, valor este que vigorou até 1950.
1.2 Exposição aos raios-x
Em 1928, foi adotado o Roentgen (R) como unidade de exposição, ou seja, a quantidade de radiação X que produzia uma unidade eletrostática de carga (por definição igual a 3,34 x 10- Coulombs) em um centímetro cúbico de ar, em condições normais de temperatura e pressão (CNTP). Mais tarde, essa definição foi alterada, de maneira a ser relacionada à massa de ar, ao invés de ao volume , englobando, também, a radiação gama. Como a unidade posteriormente empregada no Sistema Internacional para Exposição Desta maneira, pode-se