proteção do meio ambiente
Paraisópolis, uma das maiores da cidade de São Paulo. Muitas pessoas que trabalham nas mansões e prédios de alto padrão, como cozinheiras, empregadas, porteiros, jardineiros, motoristas, etc, moram nessas favelas, para estarem mais próximo de seus empregos, embora alguns tenham condições financeiras para morar em outros lugares. A mesma coisa ocorre na Serra da Cantareira. Muitos empregados dos condomínios e das casas de alto padrão, moram em invasões ou ocupações irregulares nas proximidades.
Todos estes fatores levam a uma segregação das comunidades pobres na área da
Serra da Cantareira. A má distribuição de renda faz viverem, praticamente lado a lado, aquele que mora em mansão e tem carro de luxo e aquele que mora em um casebre, mal equilibrado no morro e tem dificuldades até para pegar um ônibus. O aumento da criminalidade na região da Serra da Cantareira não deve ser creditado a população pobre que vive no local, mas a uma série de fatores sociais e geográficos e em grande parte é resultado da inanição do Poder Público em procurar resolver ou amenizar estes problemas. Como afirma Felix (2002):
De um modo geral e sob a ótica de segregações, a análise das hipóteses nos permite afirmar que, mesmo de forma implícita, Criminalidade e
Exclusão são conceitos apresentados na literatura como extremamente associados e até com uma relação de causa-efeito. Os traços que definem ambas, normalmente, nada mais são que sintomas externos e visíveis de um processo histórico, que exclui vastos setores da população do aparato produtivo e de outros segmentos dos setores dominantes. Define-se
como