Proteina G
Curso de Ciências Biomédicas
Disciplina: Biomoléculas, Biologia Celular e Bioestruturas
Cultura de células e compartimentos celulares
Gabriel Azevedo Públio Davi Silveira Scomparin
Introdução:
A GFP significa proteína verde fluorescente, (abreviatura do inglês green fluorescent protein), é uma proteína produzida pelo cnidário Aequorea victoria que emite fluorescência na zona verde do espectro visível. O gene que codifica esta proteína foi isolado e é utilizado na produção de proteínas de fusão ( junção da proteina de GFP com a proteina que se quer analizar), de modo a monitorizar, por exemplo, a localização dessa proteína in vivo. A GFP por ser muito versatil foi utilizada em vários ramos da biologia e hoje a uma variedade de tecnicas utilizadas com fusão de proteinas flourescentes. A proteína foi isolada pela primeira vez por Osamu Shimomura, no início da década de 1960, a partir de Aequorea victoria. Ele percebeu que parte desta proteína era responsável pela sua fluorescência. Juntamente com Frank Johnson, na Universidade de Washington, este investigador isolou uma proteína bioluminescente cálcio-dependente, que denominou aequorina, nome derivado do cnidário com que trabalhavam. Esta proteína emitia fluorescência na zona azul do espectro. Durante o procedimento, uma outra proteína foi identificada, que emitia fluorescência esverdeada, quando iluminada por luz ultravioleta, sendo-lhe por isso atribuído o nome de proteína verde fluorescente. Durante os anos seguintes verificou-se que, para emitir fluorescência, o cnidário libera íons de cálcio, que são responsáveis pela emissão azul da aequorina. A GFP, por sua vez, absorve a luz liberada por esta última, de modo a produzir a sua luz verde característica. No entanto, O potencial da GFP como gene repórter só foi reconhecido em 1987 por Douglas Prasher. O fato de as proteínas serem extremamente pequenas e não poderem ser vistas facilmente,