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Érica Ferreira Marques Rosane L. Chicarelli Alcântara Depto. de Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos, C.P. 676, CEP 13565-905, São Carlos, SP e-mail: ericafmarques@ig.com.br rosane@power.ufscar.br
v.11, n.2, p.153-164, mai.-ago. 2004
Recebido em 16/3/2003 Aceito em 26/5/2004
Resumo
Diante do atual cenário competitivo, indústria e varejo estão buscando alternativas que garantam sua continuidade no mercado brasileiro. Para tanto, estão buscando atender eficientemente aos seus consumidores finais, oferecendo um mix de produtos adequado ao perfil de cada grupo de clientes. É dentro deste contexto que a ferramenta gerenciamento por categorias (GC), e outras práticas do ECR, estão começando a fazer parte do dia-a-dia, da cultura e das estratégias dessas empresas. Este artigo, visando fornecer subsídios para compreender como o GC pode ser uma ferramenta que otimiza a eficiência na gestão da cadeia de suprimento, apresentará as principais ações a serem desenvolvidas para a implementação dessa ferramenta em pequenos e médios supermercados, suas características facilitadoras e limitadoras, bem como os critérios para a escolha do parceiro. Palavras-chave: cadeia de suprimentos, canais de distribuição, ECR, gerenciamento por categorias, pequenos e médios supermercados.
1. Introdução
Para Bowersox e Cooper (1996), à medida que os mercados evoluem, os ciclos de vida dos produtos diminuem e, conseqüentemente, a concorrência se intensifica, havendo a necessidade da elevação dos custos para se manter um bom nível de serviço ao consumidor, pela disponibilização dos produtos no tempo e lugar exatos. Esses fatores têm obrigado os fornecedores e os demais membros dos sistemas de distribuição a procurarem estabelecer padrões de relacionamento mais cooperativos. Dentro deste contexto, se antes o gerenciamento estratégico da sua cadeia de suprimentos