PROPRIEDADE: UM CONCEITO A LUZ DE JOHN LOCKE
Insta referir que o conceito de propriedade originou-se com os primeiros habitantes, logo o que temos atualmente é apenas uma aprimoramento dos nossos ancestrais.
Desta forma, Locke explana que os humanos começaram a exercer a posse e o direito de propriedade desde seu nascimento, eis que, fica claro com a leitura de Rei Davi, Salmo 115,16,” Deu a Terra aos filhos dos homens”, a toda a humanidade, (Locke,1994, p.97). Assim, Deus concede o direito da propriedade aos homens e a seus herdeiros, com isso, tudo que lhes servia, ou seja, frutos, animais, era de sua propriedade.
No pensamento Lockeano é possível entender não lhe bastaria ser proprietário das coisas que lhe servem, e isso evolui para tudo que conseguir produzir com seu esforço, posto que o que retirar da natureza em seu estado natural e com seu trabalho e esforço humano transforma-lo, também passa a ser de sua propriedade.
Pode-se dizer assim, que o pensamento Lockeano divide-se em três momentos, distintos entre si e interligadas na sua essência da evolução.
Em um primeiro momento tem-se que o homem desde seu nascimento tem o direito a sua preservação e consequentemente isso leva ao instinto de sobrevivência, o qual lhe da direito de apropriar-se a tudo que a natureza oferecer. Sendo assim, Deus deu o mundo ao homem em comum,(Locke, 1994,p. 100), eis que tudo lhe cercava, como frutos, animais,lago, enfim, era de sua propriedade, sem ter que pedir permissão aos condôminos que ali habitavam.
Em um segundo momento Locke vislumbra que além do que cercava o homem, mas tudo aquilo que retirava da natura em seu estado natural e modificava com seu trabalho, esforço era também de sua propriedade.
E por último, com a evolução, a majoração da população, foi modificando o cenário, onde tudo era de todos, de uma maneira em comum, e passa a ser individualizado, como o objetivo, de melhorar, cultivar, semear a terra para beneficiar a vida daqueles que ali