Propriedade dos Minerais
A forma dos minerais é o resultado da interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos.
Quanto a estrutura cada mineral tem uma estrutura química definida que lhe confere um conjunto único de propriedades físicas.
Os minerais são sólidos formados por processos não orgânicos. A maior parte dos minerais possui uma estrutura ordenada de átomos (estrutura cristalina) e uma composição química particular correspondente a um conjunto definido de características.
CLIVAGEM
É a forma como muitos minerais se quebram seguindo planos relacionados com a estrutura molecular interna, paralelos às possíveis faces do cristal que formariam. A clivagem é descrita em cinco modalidades: desde pobre, como na bornita; moderada; boa; perfeita; e proeminente, como nas micas. Os tipos de clivagem são descritos pelo número e direção dos planos de clivagem.
DUREZA
Expressa a resistência de um mineral à abrasão ou ao risco. Ela reflete a força de ligação dos átomos, iões ou moléculas que formam a estrutura. A escala de dureza mais frequentemente utilizada, apesar da variação da dureza nela não ser gradativa ou proporcional, é a escala de Mohs, que consta dos seguintes minerais de referência (ordenados por dureza crescente):
1 – Talco;
2 – Gesso;
3 – Calcita;
4 – Fluorita;
5 – Apatita;
6 – Ortoclásio;
7 – Quartzo;
8 – Topázio;
9 – Corindon;
10– Diamante.
COR DO TRAÇO
A cor do traço de um mineral pode ser observada quando uma louça ou porcelana branca é riscada. A clorite, a gipsita (gesso) e o talco deixam um traço branco, enquanto o zircão, a granada e a estaurolita deixam, comummente, um traço castanho avermelhado. O traço de um mineral fornece uma importante característica para sua identificação, já que permite diferenciar materiais com cores e brilhos similares.
TENACIDADE
Mede a coesão de um mineral, ou seja, a resistência a ser quebrado, dobrado ou esmagado. A tenacidade não reflecte necessariamente a dureza, antes sendo dela