PROPOSTAS 1 E 2
Trovas / Estâncias na medida antiga, que têm duas contrariedades, louvando e deslouvando uma Dama
Explique segundo a Arte Poética Espanhola de Rengifo a forma poética em questão.
a) Relacione as visões contrárias do feminino em cada direção de leitura e a sua releitura do feminino nas cantigas de amor e de escárnio e maldizer galego-portuguesas.
b) Responda à questão 2 das linhas de leitura de Maria Vitalina Leal de Matos, anexa ao texto de Américo Diogo, ao lado das “Trovas”, de Luiz de Camões.
Bibliografia:
FRANCO, Marcia Arruda. “O labirinto do autor, queixando-se do mundo: Corre sem vela e sem leme”, in:Convergência Lusíada, n.º 27, 2012. Disponível: http://www.realgabinete.com.br/revistaconvergencia/?p=1452
E em Academia.edu.
MATOS, M.ª V. Leal de. “Trovas” e “Linhas de leitura”, in: A Lírica de Luís deCamões. Lisboa, Comunicação, 1992.
RENGIFO, Juan de. “De loslabyrintos”, in: Arte Poética Española. Madrid, Juan de laCuesta, 1606. Edição Fac-similada; Valladolid, MAXTOR, 2007.
RIBEIRO, Cristina Almeida. “A poesia palaciana na dupla vocação do convívio e do espectáculo”, in: Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Lisboa, Comunicação, 1991.
PROPOSTA 2: O tópico do “imigo de si” em trovas de Bernardim Ribeiro, Francisco de Sá de Miranda e Luís de Camões
a) Tendo em mente a performance da poesia palaciana, explique a forma poético-musical da glosa (poemas que se articulam em tema e comentário) utilizada por cada trovador, segundo o processo de retomada, na volta, de elementos prosódicos de versos do mote. Trata-se de Cantiga, Vilancete ou Glosa? Exemplifique a sua classificação com as glosas de Bernardim, Francisco de Sá e Camões a respeito do tópico do imigo de si.
b) A partir da análise do uso dramático das formas pronominais de primeira pessoa como representativas da cisão e da inimizade do sujeito consigo mesmo, explique a série de argumentos que pretende, em cada glosa, refletir sobre o tema do “imigo de si”.
Bibliografia:
BERARDINELLI,