Propaganda ideológica
“Comunicação deriva do latim comunnis que significa “comum” e pode, então, ser entendida como o processo de estabelecer o sentido comum ou uma unidade de pensamento entre um emissor e um receptor; ou seja, deve existir um relacionamento compartilhado entre ambos. Tanto o emissor como o receptor devem ser participantes ativos da mesma relação comunicativa, afim de que o pensamento seja transmitido e recebido. Nesse processo, o emissor (ou fonte) usa a codificação para traduzir o pensamento de forma simbólica: seleciona sinais específicos de uma variedade quase infinita de palavras, estrutura de frases, símbolos e elementos não verbais, para codificar uma mensagem que visa a comunicar-se de forma eficiente com o receptor” (COSTA, 2005, p. 32)
Desta forma, pode-se entender que comunicação é um processo onde o emissor transmite uma mensagem para que o receptor compreenda a mesma. Caso contrário a comunicação não se efetiva, ou seja, para que ocorra a comunicação faz-se necessário a compreensão da informação. A comunicação acontece de duas formas comunicação verbal e não verbal, sendo foco de muitos estudiosos que apresentam teorias pertinentes que contribuem para um melhor entendimento do seu funcionamento. Todavia, entre os estudiosos da comunicação a um consenso de que a linguagem também é composta por uma dimensão psicológica e social. Assim, “em seu aspecto psicológico, a linguagem é vista como uma forma de conhecimento, ou seja, uma forma de cognição. Em seu aspecto social, a linguagem é concebida como um instrumento do qual o indivíduo se vale para interagir com o mundo que o rodeia.” (COSTA, 2005, p. 33) É nesse sentido de interagir e influenciar os consumidores que a propaganda apresenta-se como forma de comunicação, assim podemos afirmar que “a propaganda constitui uma forma publica de comunicação verbal e não verbal” (VESTERGAARD; SCHRODER, 2004, p. 21) Uma vez já definido o que é comunicação e a