Trabalho De Socio
No início do século XX, com a popularização dos jornais e o surgimento de novos meios de comunicação, como rádio e cinema, governos e grupos políticos perceberam a força de persuasão da propaganda.
A utilização da propaganda ideológica - aquela que busca difundir ideias, comportamentos, visões de mundo - ganhou adeptos por todo o mundo e foi levada ao extremo por regimes políticos totalitários.
Atualmente, na maioria dos países democráticos, a propaganda ideológica deve respeitar a ética profissional, não pode veicular informações enganosas nem incitar a violência. Ela pode ser identificada em campanhas eleitorais, mobilizações ligadas à saúde, ao meio-ambiente e à segurança, entre outros exemplos.
A propaganda, se bem utilizada, é um recurso eficaz de divulgação de ideias. Possui artifícios de convencimento de público capazes de criar uma imagem positiva ou negativa de uma ação, dependendo do objetivo a ser atingido. No caso de países capitalistas da atualidade como o Brasil, diferentemente da antiga União Soviética, as propagandas são criadas para incentivar o consumo de produtos que fazem parte do cotidiano das pessoas e, por outro lado, para alertar sobre as consequências que determinados produtos que podem trazer para o consumidor. Enquanto marcas nacionais e internacionais são difundidas pela mídia em imagens que seguem padrões de convencimento de compra, campanhas educativas explicitam danos causados à vida por esses mesmos produtos.
Propaganda nazista
Um exemplo de intensa utilização de propaganda ideológica foi o regime nazista, na Alemanha, entre 1933 e 1945. Adolf Hitler defendia a utilização dos meios de comunicação para divulgar a supremacia do povo alemão e a inferioridade dos seus inimigos. Além de explorar emoções, sentimentos e temores em evidência na época, as campanhas nazistas utilizavam-se, muitas vezes, de falácias e informações distorcidas para convencer a população.
A produção e divulgação da propaganda nazista