pronominalização
Este relativo jamais pode ligar dois termos idênticos; é erro, e dos grandes, dizer "O homem 'cujo' (homem) eu vi.
"Cujo" sempre indica posse, e pode ser desdobrado em um complemento que também indique posse. Exemplos: "Devemos socorrer João, 'cuja' casa se incendiou" (a casa do qual) — "A mala, 'cuja' chave se perdeu, não será usada" (a chave da qual) — "A parede, 'cuja' pintura se estragou, deve ser enfeitada" ( a pintura da qual).
Vê-se claramente que o termo antecedente, isto é, o termo que vem antes do "cujo", é sempre o possuidor, sendo o termo que vem depois do "cujo", ou seja, o termo conseqüente, a coisa possuída; daí a conclusão clara: O relativo "cujo" sempre une termos diferentes.
Abreviadamente, assim poderemos formular as condições que o "cujo" exige para seu perfeito uso: 1°) Possuir "antecedente" e "conseqüente" diferentes. 2°) Poder converter-se em "do qual" ( ou, conforme o número e o gênero do antecedente, em "da qual" "dos quais", "das quais"). 3° Indicar posse.
Jamais devemos colocar artigo depois do relativo "cujo". "A casa cuja 'a' porta..." — "O