Prolegômenos

QUESTÃO GERAL DOS PROLEGÔMENOS
Como é possível um conhecimento pela razão pura?
A explanação de Kant nesse tópico, inicia-se com uma breve referência aos juízos sintético e analítico. O filósofo explica de modo geral que, os juízos analíticos são aqueles em que o predicado está contido na proposição, ou seja, são juízos explicativos. Os juízos que se estendem, os juízos sintéticos, são explicativos, uma vez que relacionam-se com a percepção. Um exemplo que o filósofo utiliza é o de corpo; nele está contida a noção de extensão, essa conclusão é obtida a priori mas, se acrescentarmos que os corpos são pesados, estamos tratando de juízos sintéticos, os quais possuem proposições a posteriori. As proposições analíticas originam- se no princípio de contradição, as sintéticas, por sua vez, necessitam da experiência para se completar. O que o filósofo irá nos expor é uma análise de como são formuladas as proposições sintéticas a priori .
Dando prosseguimento a minha explanação, o que o filósofo se propõe a investigar é de que modo se origina tal espécie de conhecimento: ele nos assegura de que podemos considerar a realidade de tal conhecimento, desde que investiguemos como essa possibilidade é fundada, e para isso é necessário que saibamos quais os princípios que a fundamenta. O filósofo alemão faz uma breve observação concernente a utilização do termo conhecimento por razão pura: ele explica que tal termo refere- se ao conhecimento sintético. A resolução do problema referente aos princípios que fundamentam a possibilidade das proposições sintéticas a priori reside na metafísica, ou seja, é necessário que a metafísica saia do mero tacteio[sic] . Aqui o filósofo afirma indiretamente que a metafísica deve, pois, ser reformulada
Por mais que alguém apresente as suas afirmações metafísicas com o maior brilho possível, e acumule raciocínios sobre raciocínios até ao esmagamento, se ele não conseguiu antes responder a essa questão de um modo satisfatório, tenho o direito de