Prolegomenos, idéias psicologicas
Acadêmico Wagner Schlichting 3º ano
Prolegomenos
I.Idéias Psicológicas ( Critica, p 342e seg)
Nesta questão onde é colocado o fenômeno do pensamento tendo seu reconhecimento do Eu através de entendimento de uma “alma” que na experiência interior tem sua subjetividade ao qual cria e sustenta conceitos pelas experiências externar ( ou corpo), através dos sentidos em todo seu conhecimento então a posteriori.
É importante considerar que mesmo sendo este Eu a alma em sua forma etérea de algo antecedendo o corpo em um conceito espiritualista, ainda teríamos o questionamento de onde inicia o pensamento ( a priori), como ele se nasce em uma concepção de raciocínio puro? A filosofia em vários milênios não deram conta a esta resposta, somente conceituando, investigando e em suas voltas nada tendo de perene e sensível a nossa percepção do racional, cabendo de fato a alguma forma de metafísica assim tentar ao menos nos satisfazer com esta questão.
A questão pertinente neste trecho esta em reconhecer que o pensamento se constrói tanto em suas experiências internas como externas.
Ficarmos na busca desta universalidade como forma de uma razão pura é andar em círculos e constituir realmente uma metafísica morta, findando em si pelo conceito dado e mensurado em uma não validação da subjetividade que o Eu tem por fenômeno.
Quando o autor fala de psicologia não consegue construir nesta palavra junto a metafísica a emancipação do Eu como Alma, mas sim uma nova normatização do classicismo filosófico para denominar o pensamento como um ente formado deste Eu em uma Alma, ao qual hoje na contemporaneidade perdeu seu sentido para o misticismo em uma forma de metafísica esotérica.
Se a idéia e/ou pensamento é formado somente pelo que o conceito propõe à aquilo que é da experiência externa na substância (matéria), através dos sentidos do corpo como matéria em interação e esta externa, não poderia o mesmo