ENGENHARIA
O mercado prefere quem tem mais de uma empresa no currículo, mas é possível ter vida longa num mesmo lugar sem ficar com o estigma de acomodado
Andrea Giardino (undefined) 10/06/2011
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Até bem pouco tempo, os recrutadores olhavam com desconfiança o candidato que chegava à entrevista de emprego trazendo um currículo com passagens rápidas (menos de dois anos) por diferentes empresas. O paradigma era: quanto mais tempo de casa, maior a experiência do profissional. Essa regrinha deixou de ser um mantra para os RHs e headhunters.
O profissional em alta hoje é aquele que tem um currículo repleto de experiências diferentes, tendo passado por mais de uma companhia. Essa bagagem é uma espécie de atestado de que a pessoa está preparada para enfrentar os diferentes desafios que o trabalho impõe e de que tem habilidade para trabalhar em diferentes culturas organizacionais.
A preferência por gente mais rodada começa a ser um entrave para quem permanece muitos anos numa única empresa. “Fazer carreira em um mesmo lugar não chega a ser problema, mas pode dar a impressão de que a pessoa é acomodada”, diz Paulo Bivar, sóciogerente da filial de Recife da consultoria de recrutamento Asap. “Um recrutador vai desconfiar da capacidade de adaptação da pessoa e da disposição que ela tem para aceitar novidades”, diz.
A questão é: se você está há muito tempo na mesma companhia ou na mesma função, o que fazer para não passar ao mercado a impressão de estagnação? Se isso está acontecendo com você, é importante mostrar que sua carreira não estacionou. O primeiro passo é combater a desatualização e mostrar que não está por fora das melhores práticas do mercado. No dia a dia, isso se faz adquirindo novos conhecimentos que vão combater a desatualização.
Trace uma estratégia: defina uma área em que você pretende se desenvolver e mapeie quais são os cursos disponíveis. Comece com um de curta duração e identifique quem