estudante
LONDRINA
2013
No texto Prolegômenos, Kant tenta expor em seu trabalho as questões acerca da metafisica, de maneira mais clara que na Crítica da Razão Pura, fazendo deste trabalho uma espécie de introdução ao seu grande obra.
Segundo Kant os Prolegômenos devem ser utilizados por futuros mestres, não para eles ordenar uma ciência já existente, mas para, eles mesmos inventarem essa ciência, na qual seria ela à ¨metafísica¨, sendo sua intenção de convencer todos aqueles que consideram valer a pena ocupar-se com ela, sendo absolutamente necessário por enquanto abandonar seu trabalho, considerar o que existiu até agora como inexistente e se perguntar: Será que algo como a metafísica é realmente possível?
¨Chegar perguntar-se se uma ciência é possível pressupõe que se duvide da realidade da mesma. Tal dúvida, porém, ofende a todos aqueles cuja riqueza consiste talvez justamente neste pretenso tesouro; assim se explica que aquele que deixa transparecer esta dúvida resistência a sua volta¨. (KANT, pg. 8)
Kant quer assim mostra ao leitor dos Prolegômenos, que ainda não existiu uma verdadeira metafísica, que ainda não há uma verdadeira metafísica, mas isso está prestes a mudar, está prestes a acontecer uma reforma completa e inevitável, e com isso vai haver um renascimento da metafísica. Antes de Kant, houve tentativas como as de Locke e Leibniz, mas a única ofensiva que para ele teve alguma relevância foi a Hume, ele tomou como partida um único mas importante conceito na metafísica, ou seja, o da conexão entre causa e efeito. Hume assim desafiou à razão, demonstrando de maneira irrefutável ser impossível à razão pensar essa conexão a priori, e a partir de conceitos, pois ela encerra necessidade; não é, pois, possível conceber que pelo fato de uma coisa ser, outra coisa deva ser necessariamente e como seja possível introduzir a priori a tal conexão. No final a conclusão de Hume foi: ¨não há em parte