Projetos
Publicado em: 11-03-2012 por: Fernando Aleixo
“Nada é permanente, exceto a mudança”, já dizia na antiga Grécia, por volta de 500 a.C., o filósofo Heráclito de Éfeso. Se as mudanças eram constantes nesse período histórico, a máxima de Heráclito segue ainda mais incontestável nos dias de hoje.
O crescente aumento na velocidade das mudanças, iniciado pela Revolução Industrial no século XVIII, chega a seu expoente máximo na Era da Informação.
Atualmente, do ponto de vista corporativo, podemos afirmar que as organizações estão sujeitas a rápidas mudanças em face ao ambiente de negócios cada vez mais competitivo. Nesse contexto, as estratégias mais relevantes para a sobrevivência neste cenário são a adaptação e a inovação. É preciso desviar temporariamente o foco das operações empresariais e executar as mudanças necessárias, ou seja, é preciso implementar projetos.
Com a enorme demanda em conduzir iniciativas, as empresas incorporam cada vez mais a disciplina de Gerenciamento de Projetos às suas atividades e estratégias, visando resultados mais consistentes, rápidos e previsíveis. A função de gerente de projetos passou de uma atribuição provisória para uma carreira em ascensão e as grandes empresas contam com equipes dedicadas para o planejamento, gerenciamento e execução de seus projetos.
Em relação à necessidade de mudanças, o cenário encontrado nas pequenas e médias empresas é idêntico ao vivido pelas grandes corporações: As adaptações e inovações precisam ser implementadas, com rapidez e ao menor custo possível. Porém, para muitas organizações de pequeno e médio porte o gerenciamento de projetos é considerado caro e burocrático. Questiona-se, portanto, a viabilidade da gestão profissional de projetos fora do universo das grandes corporações, em empresas com pouca ou nenhuma maturidade em gerenciamento de projetos.
Nas pequenas e médias empresas, por conta de suas limitações de recursos – pessoas, orçamento, tempo ou infraestrutura – é comum que