Projeto
Os raios X foram descobertos pelo físico Alemão Wilhelm Conrad Roentgen em 8 de novembro de 1895. Foi uma grande revolução para a medicina, utilizada inicialmente de forma benéfica para diagnóstico e tratamento de tumores. Porém com o passar dos anos verificou-se também que o tecido humano era danificado por essas radiações, e em alguns casos tais efeitos era transferido para seus descendentes.
Partindo desses acontecimentos ficou comprovado à necessidade de estudos mais profundos sobre radiação, identificando seus efeitos e causas, a fim de assegurar a integridade de quem a utiliza.
Organizações, direcionadas a proteção radiológica, foram então fundadas. Em meados de 1925 foi criada a International Commissionon Radiological Units (ICRU) e em 1928 foi criada a International Commissionon Radiological Protection (ICRP) a fim de estudar e padronizar as grandezas da radiação em radiologia.
Abordaremos neste projeto os princípios de radioproteção que têm o objetivo de proporcionar um padrão adequado aos seres humanos. Padrão esse que é criado para regulamentar as práticas radiológicas de forma que os efeitos maléficos da radiação sejam minimizados, sem que de fato as práticas benéficas que originam a exposição à radiação sejam restringidas indevidamente, sendo eles a justificação da prática, otimização da proteção radiológica e limitação de doses individuais.
(fonte: http://www.scielo.br/pdf/qn/v32n1/v32n1a44.pdf (5))
2.0 A radioproteção
Toda atividade de proteção radiológica em radiologia diagnóstica é voltada para minimizar a exposição à radiação dos pacientes e dos trabalhadores (Ou seja, a Radioproteção é um conjunto de medidas que visa proteger o ser humano e seus descendentes contra possíveis efeitos causados pela radiação ionizante). Os três princípios fundamentais da proteção radiológica desenvolvidos são: tempo, distância e blindagem. Quando estes princípios fundamentais são observados, a exposição a radiação é muito reduzida