PROjeTO
A Gíria é uma palavra não convencional usada para designar outras palavras formais da língua com o intuito de fazer segredo, humor ou criar uma linguagem própria (jargão). É empregada por jovens e adultos de diferentes classes sociais, e observa-se que seu uso cresce entre os meios de comunicação de massa. A cada época, determinadas gírias ganham destaque.
Algumas gírias ficam datadas e se perdem com o tempo. Outras, contudo, sofrem uma reciclada. Umas são ressuscitadas.
Aqui algumas de acordo com a década:
ANOS 50
Bacana ( bonito), Bagunçar o coreto ( acabar com a festa na base da confusão), Barbeiro ( mau motorista), Boazuda (mulher de formas generosas), Borogodó (charme), Broto (mocinha bonita), Cara-de-pau (cínico), Chá de cadeira (era quando a moça ficava o baile inteiro sentada, sem que nenhum rapaz a tivesse tirado para dançar), Charlar (exibir-se), Da fuzarca (aquele que gosta de farra), Dar no pé (fugir), Dar o esparramo (dispersar), De lascar o cano (muito ruim, terrível), Estróina (gastador), Fogo na roupa (complicado), Galinha (moça sexualmente permissiva), Legal (certo), Levar um fora (ser dispensado), Mandraque (efeminado), Mão-boba (carícias ousadas), Marcar touca (deixar passar uma oportunidade), Mocotó (belas coxas de mulher), Na boca de espera (prestes a conseguir), Pisante (pé ou sapato), Roxinha (mulher negra bonita), Sacana (indivíduo sem escrúpulos), Sopa no mel (fácil), Tipão (homem atraente), Tirar uma chinfra (exibir-se).
ANOS 60 aldeia global (nosso mundo), bacana (bom, bonito), boa pinta (de boa aparência), boazuda (mulher bonita), bolinha (estimulante), cafona (feio), calhambeque (carro velho), cara (indivíduo), carango (carro), certinha (mulher bonita), chapa (amigo), dar tábua (recusar-se a dançar), duca (ótimo), é fogo! (é difícil), é uma brasa, mora! (é espevitada, danada esticada (passar por vários restaurantes e bares noturnos),fossa (depressão, crise existencial),gamar (namorar),