Projeto
Gravuras de Cordel
- Xilogravuras Feitas à “Bico de Pena” -
Artista: J. Ribamar dos Santos
Gurupi – TO
2014
“A arte complementa o homem, a poesia enobrece-o, as duas juntas realizam-no como artista e poeta.”
J. Ribamar dos Santos
1. IDENTIFICAÇÃO
2. APRESENTAÇÃO
2. APRESENTAÇÃO
A Literatura de Cordel é muito antiga, já temos alguns registros inclusive nos escritos de Camões, como também em Gil Vicente, Cervantes e outros. No Brasil, teve início com a vinda dos portugueses durante a colonização. E no Nordeste brasileiro ganhou um espaço muito grande até metade do século XX. Porém, nos últimos tempos, esta forma de literatura, popular por excelência, anda meio estagnada e possivelmente fadada ao esquecimento.
Identificada a partir da concepção e do pressuposto comum em que se pode considerá-la como uma “literatura de fácil acesso”, mesmo apresentando, de forma peculiar, temas sérios do cotidiano do interior nordestino e outrora de outras localidades, a poesia de cordel tem as suas origens bastante remotas, provenientes em parte, da Europa Medieval do século XII.
De acordo com o escritor e cordelista Gustavo Dourado, esse tipo característico de literatura tem suas bases na França (Provença), e posteriormente em Portugal (século XVII), na Espanha, Itália, Alemanha, Holanda e Inglaterra. Por sua vez, chegou ao Brasil com a colonização portuguesa e se consagrou definitivamente como sinônimo de poesia popular. Se levada ao pé da letra, a designação cordel vem de corda, cordão. Até hoje ainda vê-se expostos esse tipo de folheto como era antigamente, dependurado nas feiras livres, nas praças, bancas e mercados.
O cordel revelou-se, desde então, um meio de informar às pessoas de uma maneira mais simples, por possuir fácil compreensão e conseguir levar suas histórias a diversos lugares. Por ser uma manifestação popular, sempre encontrou espaço