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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – CCHL
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: FILOSOFIA
PROFESSORA: CÉLIA LEAL
RESUMO DO LIVRO: “A POLÍTICA” DE ARISTÓTELES
ALCENOR BARROS DA SILVA FILHO
TERESINA / PI
2013
A referência mais imediata que se faz ao se ler o livro “A Política” de Aristóteles é a República de Platão. Enquanto Platão pregava a criação de um novo modelo igualitário, comum e de certo modo, utópico, Aristóteles analisa o Estdo então existente, como natural e único. Observar suas estruturas e aquilo que as sustentam, examinando em que ponto tais estruturas podem ser mais eficientes. O comunismo de Platão dá lugar a um sistema com que a escravidão é vista como necessária e, mais do que isso, fundamental.
Para Aristóteles, havia a obrigação de se ter uma cidade escravocrata; ele via o escravo como instrumento do trabalho, assim como o cidadão era, para ele, o instrumento político. Entretanto, como os grupos gregos não tinham estrutura tão fixas entre cidadãos e escravos, já que o escravo poderia deixar de o ser, e o cidadão poderia tornar-se escravo, o filósofo os diferencia como escravos naturais e escravos de fato.
Dos livros originais, só restavam partes, e não se tem certeza da sua ordem, original, mas, ainda assim esta é a observação mais crítica e criteriosa que se tem da polis grega.
A obra está dividida em oito livros, sendo que a primeira contém 5 capítulos e o segundo 8 capítulos, onde evidencia-se sua visão a respeito da cidade com uma espécie de comunidade, onde todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem se todas as comunidades se visam a algum bem.
Enfatiza que as primeiras uniões entre as pessoas foram aquelas oriundas de uma necessidade natural, entre seres incapazes de existir um sem o outro, tendo como objetivo a perpetuação da espécie. Sendo assim, a cidade é uma criação