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1. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização do Problema

A Educação nas Escolas da Rede Municipal de Ensino da Cidade de Chapecó realizou uma Reorganização da sua Proposta Pedagógica, com o intuito de construir com os sujeitos inseridos nesse contexto uma Educação voltada para a Participação Popular, desta forma foram implantadas nas escolas da Rede a Proposta Popular de Educação e os Ciclos de Formação.
Segundo SMED (2000), a política educacional brasileira tem contribuído para um processo de exclusão social, tornando a escola um instrumento de seleção e exclusão, já a Proposta de Educação Popular pretende uma política educacional consistente que visa a cidadania para todos, garantindo acesso à aprendizagem, a continuidade e a conclusão dos diversos níveis educacionais, para alcançar esses objetivos o ensino embasa-se em quatro pilares: a democracia, a autonomia, a cidadania e o trabalho coletivo.
Segundo SMED (2000), na construção coletiva do projeto político pedagógico da rede municipal de ensino, percebeu-se a necessidade de mudar a estrutura e a concepção da escola. Sentindo a necessidade de construir no cotidiano escolar experiências democráticas, cidadãs, coletivas e autônomas para que os indivíduos: em que alunos, professores, pais e mães pudessem participar e interagir no processo educacional dialógico.
SMED (1998), em busca de redimensionar a função social da escola, reforça a concepção política pautada nos princípios de educação popular, valorizando os saberes que as crianças e suas comunidades possuem, reorganizando os tempos e espaços sob uma lógica que respeite os processos de construção do conhecimento e socialização, os ritmos de aprendizagem, as idades culturais, cognitivas e sociais, considerando as múltiplas dimensões das formas dos sujeitos.
Segundo SMED (2000), para revolucionar o ensino fundamental foram construídos ciclos de formação. A proposta fundamenta-se na visão de que o ser humano se desenvolve em sua totalidade, em