contador
O rendimento pessoal disponível pode ser utilizado sob duas formas: em consumo e/ou poupança. O consumo é a porção de rendimento destinada à aquisição de bens e serviços que permitem satisfazer as necessidades e a poupança é a parte do rendimento não empregue, no imediato, no consumo, se modo a ser possível satisfazer a necessidades nos futuro.
Rendimento=Consumo+Poupança
Existem diversas razoes que levam as famílias a poupar como o facto do rendimento ganho ultrapassar o montante habitual dos encargos suportados com o consumo, permitindo reservar algum do seu rendimento para mais tarde ou o desejo de adquirir algo dispendioso no futuro. Outra razão é a incerteza quanto ao futuro, ou seja, o receio de não terem rendimentos no futuro.
7.2 – Os destinos da poupança: a importância do investimento
Destinos da poupança
A poupança pode ser utilizada de várias formas: colocação financeira, entesouramento e investimento.
Colocação financeira: consiste na aplicação da poupança em produtos financeiros disponibilizados por intermédio de instituições financeiras – são exemplos disto os depósitos a prazo, as ações, as obrigações e os certificados de aforro, entre outros.
Entesouramento: poupança que fica à guarda dos seus proprietários, não sendo, por isso, aplicada.
Investimento: é a aplicação da poupança na aquisição de novos bens destinados ao processo produtivo, ou seja, trata-se de canalizar a poupança para a atividade produtiva.
Investimento: Formação de capital, Tipos e Funções
A formação de capital designa o montante dos bens de produção utilizados no processo produtivo, logo o investimento pode também ser designado por formação de capital, que se divide em duas componentes:
Formação bruta de capital fixo (FBCF): valor do investimento realizado com a aquisição de bens duradouros independentemente de se tratar da aquisição de bens novos ou dos encargos suportados com a substituição ou