Projeto: o papel do idoso na família contemporânea e sua representação na mídia cinematográfica
Justificativa
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como idoso, para os países desenvolvidos, as pessoas com 65 anos de idade ou mais, enquanto que, para os países em desenvolvimento, essa idade mínima é reduzida para 60 anos. No Brasil, tem-se verificado nas últimas décadas, um decréscimo nas taxas de natalidade e mortalidade, o que tem proporcionado um aumento da população idosa. Estes dados apontam para uma realidade em que a expectativa de vida cada vez mais se eleva, necessitando, por conseguinte uma adaptação a essa nova realidade, a esse novo modelo populacional. Nesse sentido, esses idosos têm adquirido espaços cada vez maiores no cenário social. (MENDES, GUSMÃO, FARO, LEITE, 2005).
No entanto, a visão sobre esse idoso ainda tem sido estigmatizada, devido principalmente ao sistema capitalista e sua histórica atuação seletiva sobre a sociedade, pondo, durante muitos anos, a população idosa à margem das transformações desse sistema, por considerá-la improdutiva (JUSTO, ROZENDO, CORREA, 2010). Isso põe em discussão as problemáticas e os aspectos da vida das pessoas nessa faixa etária, pois é a partir do conhecimento da realidade desse segmento populacional que se pode desenvolver os meios que proporcionem um envelhecimento digno. Na legislação brasileira, a exemplo da Lei Orgânica da Assistência Social, o idoso aparece como um dos alvos preferenciais de atenção e proteção, e uma vez que o assistente social é um dos principais profissionais que estão na ponta dessas políticas e serviços, é de suma importância para a categoria a produção de conhecimentos acerca das demandas desse público, para que a intervenção deste profissional seja feita de forma qualificada, atendendo aos princípios éticos (SIMSON, NERI, CACHIONI,2006). Diante de tantas mudanças, a produção desse trabalho visa conhecer os aspectos sociais do envelhecimento, sobretudo como vem ocorrendo a