projeto social
“Filhos” de Projetos Sociais O Terceiro Setor tem se expandido em várias áreas da sociedade. Para muitos há uma constatação: o motivo é atuação ineficiente dos governos, especialmente, na área social. Na avaliação de especialistas diversos, as ONG’s, Fundações e Associações surgem, principalmente, para atender a demanda por serviços sociais, requisitados por uma classe economicamente menos favorecida, não atendida pelo Estado e agentes econômicos. Na análise desses estudiosos, diante da desigualdade social e da ausência de políticas públicas efetivas que atendam crianças e adolescentes, as ONG’s oferecem a este segmento uma ocupação real.
Os “frutos” ou “filhos” de ONG’s
Neste ano a Associação Projeto Providência completa 20 anos. A instituição realiza atividades de acompanhamento e profissionalização que variam conforme a faixa-etária. Para o padre Mário Pazzolli, idealizador e coordenador do projeto, a associação busca, acima de tudo, preparar as crianças para viverem em sociedade, a partir da valorização de suas qualidades, da elevação da auto estima, do resgate familiar e da assistência.
Quem participa do Projeto passa quatro horas na escola e quatro na instituição, em oficinas de arte e culinária, corte e costura, eletricidade, arte em madeira e informática. A associação estima que, em Belo Horizonte, participem do projeto mais de três mil crianças e adolescentes por ano com idade que varia entre três e 18 anos.
O padre explica que instituições como o projeto Providencia não tem como objetivo substituir o papel da família ou da escola. “Para que a associação sinta os resultados é de suma importância à participação familiar. Reuniões entre pais e os representantes são costumeiras. O contato direto busca melhorar a situação familiar já que interfere diretamente na condição da criança. O padre também acredita que as crianças que participam do projeto são alunos mais responsáveis, interessados e aplicados