Fones de ouvido matarão uma geração
Cada vez mais parte integrante dos acessórios pessoais de quem mora em grandes cidades, os fones de ouvido podem ser usados tanto como somente uma forma de ouvir suas músicas favoritas quanto como uma proteção contra barulhos externos. Com a popularização dos MP3 players, tornouse muito comum encontrar pessoas com fones de ouvido nos mais variados ambientes, com o transporte público seguindo como líder absoluto do lugar que possui mais pessoas “surdas” por metro quadrado.Não é de hoje que existe uma preocupação grande com as pessoas que passam muito tempo fazendo uso deste acessório aparentemente inofensivo.
Muitos estudos e pesquisas têm sido feitos nesta área, e os resultados são preocupantes.
Para facilitar a compreensão dos dados mostrados mais abaixo é preciso que o usuário esteja mais familiarizado com a unidade utilizada para medir a intensidade de um som, o decibel. Na escala decibel, o menor som audível possui uma intensidade de 0 dB.
Como se trata de uma escala logarítmica, um som dez vezes mais forte do que o menor som audível possui intensidade igual a 10 dB, um som cem vezes mais forte, 20 dB, um som mil vezes mais forte, 30 dB, e assim por diante. Para ficar mais claro:
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Quase silêncio total 0 dB.
Sussurro 15 dB.
Conversa normal 60 dB.
Buzina de automóvel 110 dB.
Show de rock 120 dB.
Tiro ou rojão 140 dB.
A exposição a um som com intensidade de 90 dB por mais de sete horas pode causar alguns danos à audição, mas basta um segundo para que um som com 140 dB de intensidade cause danos irreversíveis à sua audição, chegando a causar dor.
Nossos ouvidos aguentam uma intensidade sonora de até 75 dB sem sofrer dano algum, acima disso a audição já começa a ser prejudicada. Quanto maior for a intensidade, menor é o tempo que podemos ficar expostos sem sofrer as consequências mais tarde. Em uma pesquisa re alizada nos Estados Unidos, mais da metade dos