Projeto grande carajás e alumar
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Projeto Grandes Carajás e ALUMAR. A política desenvolvimentista da época ditatorial e militar no Brasil deu origem a vários projetos estratégicos do ponto de vista econômico, como hidrelétricas e rodovias. O Projeto Grandes Carajás e a consequente criação da ALUMAR derivam deste tipo de investimento com capital nacional e internacional. O objetivo do PGC é aproveitar jazidas minerais da Amazônia Oriental, já que as minas do sudeste apresentavam exaustão. A empresa executora do projeto foi a Companhia Vale do Rio Doce. Abrange os Estado do Maranhão, do Pará e do Tocantins, uma área rica em minérios de ferro e derivados com potencial para exploração para cerca de 500 anos. Para auxiliar no escoamento dos minérios outras construções foram executadas como a Ferrovia Carajás. Apesar dos investimentos maciços em tecnologia, segurança, lazer, entre outros, a CVRD vem sendo bastante cobrada por vários segmentos da sociedade, no que diz respeito à expulsão e indenização irrisória da área de instalação do projeto, favelização, impactos ambientais, ocupação de áreas indígenas, entre outros. O consórcio ALUMAR do Maranhão é um projeto de iniciativa privada, formada pelo consórcio entre ALCOA do Brasil S.A e BILLINTON Metais S.A. É responsável pela maior produção de alumínio e alumina do Brasil, a partir da bauxita extraída das minas de Trombetas no Pará. A instalação da ALUMAR na década de 80 causou grande oposição por conta de ambientalistas e parte da sociedade ludovicense. Foi implantada de forma autoritária por meio de um decreto, com o declarado objetivo de produzir empregos e gerar tributos para o Estado. Sabe-se que o real motivo são os interesses do capital estrangeiro, que viu nesta parte do Maranhão, as condições ideais para seus negócios : proximidade com a Europa , Ásia e EUA; mão de obra barata; matéria prima ; disponibilidade de água e energia elétrica; alta capacidade portuária e de escoamento das mercadorias. Além de