Aspectos econômicos do Maranhão
Durante muitas décadas, o Maranhão esteve praticamente isolado do restante dos estados brasileiros, predominavam as atividades econômicas tradicionais, especialmente ligadas à indústria têxtil e ao extrativismo vegetal, com destaque para a produção de óleo de babaçu. Esse novo ciclo de desenvolvimento promoveu a articulação econômica e deu início a uma gradual diversificação da base produtiva, além da ampliação do processo de ocupação do território maranhense (FIEMA, 2009).
Porém, a partir dos anos de 1960 e 1970 foram desenvolvidos projetos de infraestrutura, sendo construídas linhas férreas e rodovias. O estado foi interligado a outras regiões do Brasil, fato que proporcionou o escoamento da produção e consequente desenvolvimento econômico. Houve investimentos na agropecuária, extrativismo vegetal e mineral, estimulados por incentivos fiscais das superintendências do desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e do Nordeste (SUDENE).
Foram desenvolvidos grandes projetos de criação de gado, plantação de soja e arroz e de extração de minério de ferro, como por exemplo, o projeto Carajás da Antiga companhia vale do rio doce empresa estatal na época de implantação do projeto hoje uma empresa privada privatizada em 1998. Essas atividades alavancaram a economia do Maranhão, no entanto, intensificaram as desigualdades