Artigo Para A Disciplina Teorias Politicas Contemp
KÉSIA VIEIRA1
JÉSSICA BORGES2
LEIDYANE CARVALHO3
LETÍCIA COSTA4
INTRODUÇÃO
É durante o período militar que se tem início o plano de “integrar” a Amazônia ao resto do país. Cria-se em 1953 a SPVEA, com o objetivo de valorizar os bens econômicos naturais da região em vista a ser aceitável pelo mercado nacional e internacional. Com o intuito de garantir a ‘soberania nacional’ da região, transformando-a em um polo de exportação de matéria-prima, a Amazônia virou um enorme foco de interesse da acumulação capitalista promovida pelo Estado. Nos anos 60, em substituição à SPVEA cria-se a SUDAM (Superintendência da Amazônia) agência responsável por gerenciar incentivos fiscais, beneficiando os projetos que estivessem instalados junto a Amazônia brasileira e o BASA (Banco da Amazônia) em substituição ao Banco Creditício da Borracha.
Na década de 70, inicia-se a implantação dos Grandes Projetos, com o propósito de explorar os recursos naturais da região – principalmente os minérios –. Para os Grandes Projetos, são despendidos enormes gastos para a sua implantação e grande parte desses custos quem arca é o Estado. Através do fornecimento de incentivos fiscais, concessão de isenção de impostos, subsídios de eletricidade e créditos nos bancos às empresas, com o propósito de exportar as riquezas naturais extraídas da Amazônia, instaurando assim, o regime de acumulação.
Faremos neste artigo, um estudo de caso dentro da perspectiva da teoria política contemporânea de Estado. Explicando com o embasamento teórico de cientistas políticos contemporâneos, como Wood, Mascaro e Picolli, como se dá através do Estado, a reprodução do capitalismo na Amazônia. Apresentaremos também um panorama geral de alguns desses grandes projetos implantados na região Amazônica, para enfim, expormos os resultados obtidos com a