projeto de variação
Nossa língua é assim: "livre para todos os públicos".
O papel do linguista é descrever a língua em suas múltiplas manifestações e oferecer hipóteses e teorias consistentes para explicar os fenômenos linguísticos, de modo que os educadores possam se servir dessas descrições e explicações para empreender uma prática pedagógica que leve em conta a pluralidade de realizações empíricas da língua.
Bagno, 2002.*
Relato:
Diante das concepções vigentes sobre as concepções de língua, linguagem e discurso, pontuadas pela linguística textual e pela pragmática, faz-se mister repensar o ensino de língua materna mediante contextos situacionais de uso concreto da linguagem, abrangendo muito mais que leituras teóricas no livro didático, tendo em vista que "a língua não é uma abstração: muito pelo contrário, ela é tão concreta quanto os mesmos seres humanos de carne e osso que se servem dela e dos quais ela é parte integrante" (BAGNO, 2002).
Em consonância com a Matriz Curricular do Ensino Médio das Escolas Públicas de Pernambuco, contemplou-se no primeiro e segundo bimestres um estudo abrangente acerca de língua e linguagem, falares cultos e populares, enveredando-se para além dos conceitos, numa prática de linguagem significativa e instigante para o aprendizado dos alunos.
O trabalho fora realizado sob a coordenação da professora Jaqueline Souza dos Santos Silva, juntamente com os estudantes das turma de 3º Ano, turmas C e D, do Ensino Médio da Escola de Referência Abílio de Souza Barbosa, Orobó/PE.
Durante os bimestres resgatamos conceitos, criamos novos conceitos. Compreendemos que a língua é mutável e sofre preconceito por parte de alguns. aprendemos a respeitar os diversos falares e adequar para as diversas situações de discurso. Mediante isso, realizamos a seguinte sequência de