Projeto de monitoria
PERIODO DE ELABORAÇÃO: Ano / 2003
Porto Alegre, abril de 2003.
O BRINCAR Volte um pouco no tempo. Tente resgatar alguma lembrança de sua infância. Aposto que você já está sorrindo ao lembrar-se de algum amiguinho engraçado, uma cantiga de roda, uma brincadeira de rua, um desenho animado que você via repetidas vezes com o mesmo encantamento... Agora, já adulto, é importante relembrar momentos como esses, pois isso nos faz compreender a importância que o ato de brincar tem na vida de uma criança. Observando-a por alguns instantes, você verá que ela começa a juntar pedrinhas, transforma uma caixinha de fósforos num carrinho, inventa personagens, transforma-se em pássaro... enfim, ela brinca! Brincar é um comportamento espontâneo.
Será que a criança está brincando apenas quando pega um carrinho ou quando inventa histórias com uma boneca? Essas são, sim, formas de brincar, mas existem outras bem mais simples e que passam por nós quase despercebidas no dia-a-dia
Ao mudar objetos de lugar, esfregar a mão na mesa, brincar com bichos ou jogar uma caneta para o ar, a criança, além de brincar, está conhecendo o mundo ao seu redor por meio de seus sentidos.
Muitas vezes, comportamentos como esses são repreendidos e condenados por serem considerados "traquinagens". Entretanto esses momentos contribuem para a formação da criança tanto ou mais que brincadeiras com brinquedos industrializados.
Brincando, a criança pode vivenciar uma mesma situação diversas vezes. Isso, além de permitir que ela repita brincadeiras que lhe dão prazer, possibilita que ela solucione problemas e aprenda processos e comportamentos adequados. É necessário que a criança tenha um tempo livre, sem atividades agendadas, no qual possa escolher o que quer fazer, inventar coisas, jogar, conviver com amiguinhos sem um objetivo estabelecido pelo adulto. O