Projeto Absenteismo escolar
DISCIPLINA: PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
DOCENTE: DÉBORA NOGUEIRA TOMÁS
DISCENTES: ALICE AGUILAR
ISABELA ENNES
JÉSSICA PISSOLATO CARER
LAIS AMANDA SENA PERES
PRISCILA DE BARROS RODRIGUES
BEBEDOURO, NOVEMBRO DE 2013.
Introdução
Um dos problemas apontados por gestores escolares baseados na observação da rotina escolar é o absenteísmo dos professores, o que em parte, (faltas abonadas e justificadas, licenças médicas etc.) tem registro formal. Porém, aparentemente, essa prática é bem maior. Este estudo objetiva problematizar e investigar essas ausências nas salas de aula (formais e informais), verificando em que grau de incidência isso se dá, quais as justificativas utilizadas pelos professores para se ausentarem de suas salas de aulas, bem como as ações institucionais utilizadas para selecionar essas ausências com relação às atividades dos alunos.
As taxas de absenteísmo entre os professores são mais elevadas do que a média observada entre os demais servidores estaduais paulistas: a proporção de dias de trabalho perdidos na SEE-SP (6,2%) é a segunda maior entre todas as Secretarias do Estado. O elevado número de faltas pode estar relacionado ao risco ocupacional: as atividades manuais e o contato com muitas crianças e adolescentes tornam os professores mais suscetíveis a infecções (Nechas, 1989); além disso, professores frequentemente apresentam problemas relacionados à voz (Rosenberg et. alli., 1999) e ao stress associado ao trabalho (Van Dick e Wagner, 2001; Gasparini et. alli., 2005).
Nas redes públicas de ensino, a responsabilidade pela gestão de pessoal é centralizada por governos nacionais ou estaduais responsáveis por milhares de servidores, o que dificulta a fiscalização da frequência. A legislação que regulamenta os contratos de trabalho é benevolente e, embora preveja regras punitivas para o alto absenteísmo, ações disciplinares e demissões raramente são