Progressos e fracassos em relação a rio +20
Diferentemente da Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, a Eco-92 teve um caráter mais especial devido à presença maciça de inúmeros chefes de Estado, demonstrando assim, a importância da questão ambiental no início dos anos 90. Os países puderam chegar a um consenso no sentido de que, os países desenvolvidos eram os maiores responsáveis pelos danos ao meio ambiente, e que os países em desenvolvimento necessitavam de apoio financeiro e tecnológico para caminhar para o desenvolvimento sustentável, um tema central em todas as discussões. Um dos acordos firmados durante a conferência foi a Convenção da Biodiversidade, que, aprovada por 156 países e uma organização de integração econômica regional, pregava a conservação da biodiversidade e o uso correto de seus componentes.
Em 2002 foi realizada pela ONU a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável em Johanesburgo, na África do Sul, também conhecida como Rio+10 ou Cúpula da Terra II, porque teve como ponto principal discutir os avanços alcançados pela Agenda 21 e outros acordos da Cúpula de 1992. Desta Cúpula de 2002, surgiram então, dois documentos, a Declaração de Johanesburgo e o Plano de Implementação. A Declaração de Johanesburgo reafirma os compromissos firmados entre os países que participaram da reunião no Rio de Janeiro, a ECO92. Em 37 parágrafos a Declaração relembra os compromissos firmados entre os países, elenca os desafios que foram e estão sendo enfrentados pelas diversas nações ali representadas, reafirmam seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, frisam a importância do multilateralismo democrático e responsável e assumem o compromisso de agir em conjunto para a concretização do objetivo de garantir às futuras gerações um mundo melhor.
Fracassos:
O principal documento assinado no RIO-92 foi a Agenda 21, que consistia em um conjunto de ações e políticas a ser implantado por todos os países participantes da conferência, com o fim de promover uma nova política