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Com a chegada dos colonizadores europeus, houve a necessidade de novas construções, que seguiram um estilo diferente do que acontecia na Europa, enquanto lá ocorria o Renascimento, aqui um novo estilo, bem menos rebuscado predominava: o chamado estilo Colonial. Essa simplicidade se dá principalmente, pela falta de tecnologia adotada nas construções, construídas pela mão de obra escrava (primeiramente indígena e depois de origem africana), abundante no período.
Caracterizado por casas térreas e pequenos sobrados no meio urbano e casarões avarandados nas propriedades rurais, esse período vai desde aproximadamente 1534, quando foi implantado o sistema de capitanias hereditárias e se iniciou o processo de povoamento do país, até as primeiras décadas do século XIX. Concomitante também ocorre no país o chamado Barroco Brasileiro, que se restringe a igrejas e está melhor explicado no post referente a ele.
Nas cidades e vilas, era possível observar características bem marcantes como o alinhamento das edificações as vias públicas e com as paredes laterais nos limites do terreno, bem como a inexistência de jardins ou áreas verdes nas áreas centrais. As edificações possuíam cobertura em duas águas feitas de telhas de barro , moldadas nas coxas dos escravos, e, nas residências de proprietários mais abastados, usava-se um detalhe próximo ao fim da linha do telhado, chamado de “eira”. Esse detalhe indicava o poder aquisitivo dos proprietários da residência.
A expressão “sem eira nem beira” se referia as casas mais simples, com pouco beiral e sem a eira.
Haviam cartas régias que determinavam a parte externa das edificações enquanto a planta e dimensionamento de cômodos eram liberados.
Quanto as técnicas contrutivas, utilizava-se o pau-a-pique, o adobe ou a taipa de pilão na maioria das edificações, já nas mais abastadas usava-se pedra e barro ou ainda pedra e cal. Observa-se nas edificações do período uma grande simplicidade, onde o que