Programa De Necessidades
julho de 2013
O Papel do programa de necessidades no processo de projeto arquitetônico
Any Danielle Silveira Pinto - anydaniellepinto@hotmail.com
Pós-graduação Master em Arquitetura
Goiânia, 20 de agosto de 2012.
Resumo:
Visando a uma reflexão teórica do papel do programa de necessidades no processo de projeto, partiu-se da divisão deste em três etapas - análise, síntese e avaliação -, em que o foco da abordagem esteve na primeira etapa do processo, e na sua correlação com as demais. Assim, tendo em vista a pormenorização do objeto de estudo, neste artigo, foram abordados: o conceito do programa de necessidades, o que diz as normas técnicas, o seu conteúdo, as metodologias de elaboração e quem deveria elaborá-lo. E, como resultado desse encadeamento reflexivo, chegou-se a três conclusões: 1) - O programa não cércea a criatividade do projetista; 2) - A forma de apresentá-lo é tão importante quanto as informações contidas nele; 3) - O programa de necessidades deve passar por contínuas revisões durante o processo de projeto.
Palavras chave: Processo de projeto; análise; programa de necessidades.
1. Introdução
A compreensão do papel do programa de necessidades no processo de projeto esta formulada a partir da subdivisão deste em três etapas: análise, síntese e avaliação, pois, mesmo que os processos de projeto sejam muito variados, são essas as sequências essenciais encontradas na literatura sobre metodologia de projeto, visto que essas etapas estão presentes em qualquer processo de projeto arquitetônico. A primeira delas, a análise, começa com as definições dos requisitos do projeto e se formaliza com o programa de necessidades, que consiste na estruturação hierárquica dos requisitos. Ela parte de um problema e de um conceito a ele associado. A síntese corresponde à fase criativa do processo, é quando a forma passa a ser concebida - procurando resolver o problema colocado pelo programa.
Já, na