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Século XX: a Educação para a Democracia
Contexto histórico
No início do século XX, mudanças afloram em todo o mundo. A busca por um mundo moderno, Estados nacionais cada vez mais poderosos, e a corrida pelo o poder muitas vezes estavam acompanhados por violentos conflitos.
Já o capitalismo está cada vez mais presente nesse meio. No continente europeu, a livre concorrência é substituída pela formação do capitalismo de monopólios, acentuando assim, já no inicio deste século, uma grande concentração de renda e as conseqüentes disparidades sociais. Em conseqüência disso, se dão choques entre as potências imperialistas que culminam na Primeira Grande Guerra (1914 – 1918).
A partir daí torna se marcante a penetração do capital norte-americano inclusive na Europa. A gravidade da depressão econômica da década de 30 e a necessidade de maior interferência do Estado na economia levam a substituição do capitalismo liberal pelo capitalismo de organização. Os EUA criam assim o Estado de bem-estar social pelo qual o Estado benfeitor implanta medidas de controle da economia, estimula a produção, garante a distribuição de bens e serviços sociais.
Assim, logo após a Segunda Grande Guerra (1939 – 1945), os EUA assume definitivamente uma posição hegemônica na economia mundial, reforçada pelo poderio atômico. Em outro pólo, a União Soviética expande a sua zona de influência, também com o poder bélico e atômico. O confronto das duas potências gera a Guerra Fria que deixa em suspense uma ameaça consistente a paz mundial.
Outro fato marcante deste século é a mobilização das minorias, entendidas como os segmentos destituídos de poder: o movimento negro, estudantil, o feminista, o gay e o movimento em defesa dos índios.
Do ponto de vista da ciência e da tecnologia são notáveis as transformações do século XX: novas fontes de energia (elétrica, petrolífera, nuclear); crescente processo de urbanização, automação nas fabricas e campo, desenvolvimento da medicina, nos transportes e na