Profissão
Por Edinaldo Afonso Marques de Mélo Este é um tema que geralmente deixa as pessoas em dúvida. Algumas, desde cedo, já têm convicção da profissão que querem seguir. Porém, para a maioria dos estudantes, chega o momento de fazer o vestibular e ainda permanecem em dúvida. Nessa decisão é comum a interferência do pai ou da mãe.
Daí, a tese que defendemos com tanta ênfase: há necessidade de promovermos, já nos primeiros anos da vida escolar, a descoberta do autoconhecimento. Talvez nem todas as perguntas possam ser respondidas pelos estudantes. É preciso propiciar e compartilhar reflexões sobre questões como: Quem eu sou? Qual o meu objetivo de vida? Missão de vida? Como andam os pensamentos? O que espero de minha futura profissão – ser bem sucedido, fazer o que gosto mesmo que ganhe pouco com isso, viajar o mundo, ganhar bem? Como controlar ou gerenciar emoções? O que realmente quero? O que gosto? O que preciso ter para poder ser quem exatamente quero ser? Que crenças possuo? Um ponto deve ser incutido na cabeça das pessoas: quem não sabe para onde quer ir não chega a lugar nenhum.
Esta é uma tarefa fundamental dos professores. É lamentável que muitos não estão preparados para isso e o projeto pedagógico das escolas também não contempla esse tipo de discussão.
Devem os professores conseguir que os alunos descubram suas metas, as coloquem no papel e façam uma declaração por escrito do porquê de cada uma delas. Isto é importantíssimo!
Tem sido muito comum estudantes escolherem seguir uma determinada profissão e no meio do curso, ou até mesmo depois de terminarem, reiniciarem um novo caminho, uma nova carreira.
Afinal, o que fazer para evitar perda de tempo e decepções futuras na escolha da carreira a seguir?
Primeiro, durante os trabalhos de autoconhecimento é importante que o professor/facilitador possa ajudar a descobrir vocações e sonhos individuais. Segundo, identificar mercados saturados, profissões em alta e