professores e professauros

Rio de Janeiro
2014
Antunes, Celso – Professores e Professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas 2a. ed. – Petrópolis - RJ – Vozes, 2008 – 198 páginas
Parte I - “... destacando que no planeta visitado encontrou dois tipos de ensinantes que, trabalhando com as mesmas dificuldades e regalias no mesmo espaço, apresentam significativas diferenças entre si. Para diferenciar profissionais assim tão díspares, chama o primeiro de “professores” e os outros de professauros” [...] “Quanto ao ano letivo que se inicia: para os professores, uma oportunidade ímpar de aprender e crescer” [...] para os professauros, o angustiante retorno a uma rotina odiosa.” (pág. 13)

“Quanto às aulas que deverão ministrar: para os professores, um momento especial para propor novas situações de aprendizagem” [...] “para os professauros, nada além que a repetitividade de informações” [...] “Quanto aos saberes que se trabalhará: para os professores, um volume de informações que necessitará ser transformado em conhecimento” [...] “para os professauros, trechos cansativos de programas estáticos que precisam ser ditos” [...] “Quanto à vida que se vive e os sonhos que se acalanta: para os professores, desafios a superar” [...] “para os professauros a rotina de se trabalhar por imposição” (pág 14)

“Nesses trinta anos o mundo mudou, a medicina evoluiu, a tecnologia avançou, os transportes se aceleram. Mais ainda existem aulas em que o professor é centro do processo de aprendizagem.” (pág 16)

“Durante muitos anos, acreditava-se que o professor deveria ser o centro do processo de aprendizagem e, o aluno, apenas um receptor que somente aprendia quando se sentis apto para repetir lições que memorizava.” [...] “Ensinar significa difundir o conhecimento, impondo normas e convenções para que os alunos o assimilassem.” (pág 17)

“O movimento da Escola Nova insinuou-se no século XIX, e apenas no século XX eclodiu de maneira ruidosa, não como uma revolução ou batalha cujo