CARMEM
Celso Antunes
Belém – PA, 2014. Na primeira abordagem do autor Celso Antunes em seu livro, mostra a distinção entre profissões iguais, porém com métodos diferentes, onde ele denomina o professor moderno e o “professauro", respectivamente sendo aquele que sempre busca o conhecimento, aprender a cada dia para aprimorar o seu ensino, onde os alunos além de espectadores são protagonistas. O outro busca ensinar de uma única forma, sendo ele o eixo da aprendizagem, se considerando o centro desse processo, onde os alunos são somente espectadores. Onde no livro ele mostra cinco exemplos que diferenciam esses dois tipos de professores
Um bom exemplo de professauro está incluído no livro, onde o autor Celso Antunes diz que professauro ao chegar na sala de aula pede aos alunos para organizar as cadeiras em fileiras e colocarem o material sobre a cadeira. A obrigação do aluno era saber a matéria e acertar as questões propostas pelo professor, em caso de erro era retirado ponto como critério avaliativo, ou a reprovação, ou seja, o aluno era obrigado a decorar o assunto. Esse processo de ensino era comum há trinta anos, mas ainda sim essa metodologia ainda persiste em existir. Por muito tempo, acreditava-se que o professor era o centro do processo de ensino e transmissor do saber e o aluno somente um receptor. Outro exemplo destacado foi à obra Didática Magna, do autor João Amos Comênio (1592-1670), tratava-se de detalhes na arte de ensinar, destacando o professor como um eixo em torno do qual girava a roda do ensino. Essa maneira de pensar escola, professor, aprendizagem e o aluno perduraram por muito tempo, até meados do século XX, nos dias de hoje como dito anteriormente, ainda existem educadores que pensam dessa mesma forma, dando essa continuidade de ensino arcaico, onde o excelente professor era o que obtinha maior conhecimento e não o que melhor ensinava,