Carmem Miranda
No ano de 1929 Carmen cantou em um festival, organizado pelo baiano Aníbal Duarte. Presente nele Josué de Barros, compositor e violonista baiano, que passa a se interessar por sua carreira. Em 1929 gravou seu primeiro disco na Brunswick lançado no fim do mesmo ano.
Em dezembro de 1929 grava seu primeiro disco na Víctor, com "Triste Jandaia" e "Dona Balbina", depois que Josué conseguiu um teste com Rogério Guimarães, diretor da gravadora.
Em 22 de junho de 1930 O jornal "O Pais" publica uma entrevista com Carmen, já a considerando a maior cantora popular brasileira.
Carmen conseguiu uma projeção internacional como nenhuma outra artista do país, primeiro na Argentina e outros países da América Latina e depois nos Estados Unidos, Europa e em todo o mundo.
Carmen Miranda voltou ao Brasil em 1940 e foi acolhida no Cassino da Urca. Voltou aos Estados Unidos e foi homenageada com a marca de suas mãos e seu sapato gravados na Calçada da Fama de Los Angeles. Gravou vários filmes e apresentou-se em cassinos, casas noturnas, teatros e rádio.
Assim Carmen se transformou em um ícone das massas, ao mesmo tempo criando e sendo criada por esse novo mundo do entretenimento que se desenhava. Foi a maior estrela do disco, do rádio, do cinema, dos teatros, da mídia, e dos cassinos brasileiros.
Única no movimento das mãos e quadris e no revirar dos olhos verdes, estilizou a baiana, com badulaques, a boca pintada de vermelho. O estilo de musica que cantava era marchinhas de carnaval e sambas.
Foi acusada de ser instrumento da estratégia americana de boa vizinhança com os países latino-americanos antes da Segunda Guerra e também