Professora
Hoje se observa que as notas tem representado o nível de informações adquiridas pelo aluno. Muitos alunos decoram os conteúdos e conseguem atingir a nota desejada baseada nos critérios dos professores, mas como o objetivo das universidades é a preparação para o mercado de trabalho é obrigatório levar em consideração a tomada de decisão, raciocínio, flexibilidade, entre outros.
Para Berbel, et al (1999):
Os alunos são mais maduros, a maioria tem maior clareza do que deseja, prepara-se para uma profissão. E os professores, muito preocupados com o domínio de conteúdo, nem sempre consegue dar conta dos aspectos pedagógicos de seu trabalho. Daí a necessidade de centrar esforços de investigar seu ensino, refletir sobre ele e chama-los (os professores) a participar dessa reflexão de diferentes formas.
Este autor ainda cita que a maioria dos professores do nível superior não teve em sua formação o preparo para docência. Por isso é bem provável que estes tenham dificuldades de avaliar.
Uma forma de avaliar tanto quantitativa como qualitativamente foi proposto por Hoffmann (1998), como uma avaliação mediadora como possibilidades de acompanhamento contínuo e gradativo da aprendizagem do aluno.
Berbel, et al. (2001) ainda aborda que a avaliação da aprendizagem no ensino superior abrange cinco dimensões: pedagógica, instrumental, emocional, ética e corporal-ritual.
Por isso para uma avaliação adequada é preciso formular e explicitar de antemão os critérios que serão utilizados para dar conta do nível de produção dos alunos. O professor deve atentar-se principalmente para os processos e não somente aos resultados; dar possibilidades aos discentes de expressão; utilizar procedimentos variados para avaliação; basear-se nas informações obtidas através dos exames para superação das dificuldades detectadas; tornar a avaliação como meio de aprendizagem e não como ameaça; criar