Estresse abioticos
As plantas podem sofrer o ataque de vírus, bactérias e fungos – agentes patogénicos. Em fito-patologia distinguem-se interacções compatíveis e incompatíveis. Nas interacções compatíveis o hospedeiro e o agente patogénico “get along with each other”: a infestação é forte, o patógeno é virulento e a planta é susceptível. Nas interacções incompatíveis, a planta infestada consegue resistir ao ataque dos agentes patogénicos. Os agentes patogénicos são avirulentos.
Ecofisiologia, FCTUC
Stress biótico – agentes patogénicos
Infecção por fungos A infecção por fungos tem início com a adesão dos esporos à cutícula. A partir do esporo desenvolve-se um tubo formando-se um “apressorium”. Dentro do “apressorium” desenvolve-se uma pressão elevada, constituindo uma força mecânica que, associada a cutinases, celulases e pectinases, leva à destruição da cutícula e da parede celular, sem provocar danos na membrana plasmática. As hifas expandem-se no espaço extracelular e formam células especiais para a absorção de nutrientes – “haustoria”. Outros fungos destroem a membrana plasmática e alimentamse dos conteúdos das células mortas.
Ecofisiologia, FCTUC
Stress biótico – agentes patogénicos
Infecção por fungos: apressorium
Ecofisiologia, FCTUC
Stress biótico – agentes patogénicos
Infecção por fungos: haustoria
Ecofisiologia, FCTUC
Stress biótico – agentes patogénicos
Infecção por fungos
Ecofisiologia, FCTUC
Stress biótico – agentes patogénicos
Defesa induzida As plantas resistentes apresentam a capacidade de prevenir a proliferação dos agentes patogénicos: - fortalecimento das paredes celulares através da síntese de caloses, glicoproteínas ricas em prolina que fazem pontes entre os constituintes da parede celular e aumento da lenhificação; - síntese de proteínas PR (“pathogenesis-related proteins”): quitinases e glucanases que hidrolizam as paredes celulares dos fungos e bactérias; - síntese de fito-alexinas: um