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A obesidade é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes, apneia do sono e osteoartrite.
Antes considerados problemas de países ricos, o sobrepeso e a obesidade estão em alta nas nações de baixa e média rendas, em especial nas áreas urbanas, conforme estudo. No mundo todo, já são responsáveis por mais mortes do que a desnutrição.
O excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, a partir de 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras.
A descoberta de uma molécula que diz ao corpo quando se deve parar de comer abre caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos contra a obesidade, anunciaram cientistas na Grã-Bretanha.
Pílula antiapetite
Segundo pesquisadores do Imperial College, de Londres, o segredo estaria em uma substância chamada acetato, liberada no intestino durante a digestão das fibras presentes em frutas, legumes e verduras.
Eles dizem que uma pílula com a molécula teoricamente poderia ajudar as pessoas a diminuírem a ingestão de comida sem se submeter a dietas rigorosas.
No Brasil, ainda que a obesidade tenha parado de crescer, segundo pesquisa divulgada na quarta-feira, 50,8% têm sobrepeso - e 17,5% são obesos.
Hipotálamo
Os cientistas observaram o comportamento da molécula e constataram que a substância tinha impacto sobre a região do hipotálamo do cérebro, que controla a fome.
A pesquisa sugere que a obesidade se tornou uma epidemia global quando a humanidade