Professora sim tia não
Paulo Freire
São Paulo, Maio 2013. INTRODUÇÃO: O livro de Paulo Freire trata dos problemas da profissão do professor de forma objetiva e direta, docência não é uma extensão familiar, mas sim uma profissão importante. Quando o docente permite ser chamado de tio(a), deixa subentendido que tem relações afetiva com o aluno, pois o aluno espera ter o “aconchego e a mesma compreensão” que teria diante de uma dificuldade em casa. Fazer o aluno entender que o professor não é parente e que a escola não é uma extensão de sua casa.
PROFESSORA SIM, TIA NÃO. CARTAS A QUEM OUSA ENSINAR: Segundo Paulo Freire é preciso ter ousadia ao querer ensinar nas condições que conhecemos mal pagos e desrespeitados e ainda falar de amor. O autor aconselha que sempre é bom ler textos que defendem posições políticas oposta a nossa , Ele luta em favor de uma escola democrática, solidaria em que se ensina em que se aprende, a ser mais abertos, menos intolerantes. Esta posição de luta democrática lhes coloca três exigências. Primeiro é uma luta singular, individual, Segundo união com a categoria, terceiro sua formação permanente. A tentativa de reduzir a professora a condição de tia é uma armadilha ideológica,dar-se a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta.
Primeira carta: Ensinar- aprender leitura do mundo - leitura da palavra. Não existe ensinar sem aprender, na medida em que ensina o professor acaba repensando o passado de formar rever suas posições, a necessidade de formação permanente. Ler e estudar são um trabalho paciente, desafiador e persistente, cabe a escola estimular o gosto pela leitura e escrita, ninguém escreve se não escrever. Não abandonar a leitura de um texto porque não entende usar artifícios para a compreensão exemplo dicionários, e não transferir a deficiência para o autor.
Segunda carta: Não deixe que o