Professora sim, tia não
O erro de hoje, ou o risco de corrê-la, está em que, atônitas com o que vem ocorrendo a partir das mudanças na ex-União Soviética, ora reativem o medo à liberdade, a raiva da democracia, ora se entreguem apáticas ao mito da excelência do capitalismo aceitando assim, contraditoriamente, que as campanhas políticas não são ideológicas. Há ainda outro erro ou o risco de corrê-la: o de acreditarem na pós-modernidade reacionária segundo a qual, com a morte das ideologias, o desaparecimento das classes sociais, do sonho, da utopia, a administração da coisa pública é questão de pura técnica, desvinculada da política e da ideologia. (PAULO, 2009)
Sua formação não o abandona, ele vê a escola e seus personagens sempre pelo ângulo de leitura de mundo e mergulha na formação de seus pares, trabalhando fortemente a construção da palavra escrita, nossa formação enquanto educadores, cotidianamente generalizada, bate forte, principalmente para o educador que sempre está em busca dos caminhos das pedras, em busca da compreensão dos textos e esbarra na sua dificuldade de discernimento. Em sua fala deixa claro que precisamos nos alfabetizar cotidianamente, "a teoria emergia molhada da prática" (FREIRE, 2009, p.35). O nosso educador aprofunda a relação da formação acadêmica e ideológica tocando em um ponto embrionário no processo do conhecimento do professor questionador (questionar precisa conhecer