professor
José Mauricio Santos Pinheiro em 03/04/2007 No final do século XX assistimos ao surgimento de um novo período na história da sociedade humana conhecido como “Sociedade da Informação” que também pode ser chamado de “Sociedade do conhecimento” ou “Nova economia”, vinda da expressão “Globalização”. Esta nova sociedade é caracterizada pela disseminação da informação e do conhecimento e pelo elevado número de atividades produtivas que dependem da gestão de fluxos informacionais, aliado ao uso intenso das novas tecnologias de informação e de comunicação. Vivendo numa sociedade cada vez mais informatizada e ágil, onde a rapidez de comunicação é imprescindível, surge o questionamento de como ensinar e aprender numa sociedade tão “interconectada”.
Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, educação é: “Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual ou moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social”. Com certeza, o processo de educação deve começar na família, onde o ser humano é preparado para a vida individual e na sociedade e continua na escola, onde são adquiridos conhecimentos referentes a áreas do saber específicas. De certa forma, a escola dá continuidade ao processo que foi iniciado na família, educando através da disciplina, das responsabilidades, do estímulo ao exercício da cidadania. Assim, a educação é um fenômeno social e universal e uma atividade necessária à exigência e funcionamento de todas as sociedades. Não é apenas uma exigência da vida em sociedade, mas um processo de prover os indivíduos dos conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos a atuarem no meio social e transformá-lo em função de necessidade econômica, sociais e políticas da coletividade.
A pressão em relação ao uso dos computadores se faz cada vez mais evidente em todas as áreas da sociedade moderna, o que não é diferente na educação.