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O conceito de mobilidade urbana é contemporâneo e tem sido muito discutido nos últimos anos, principalmente nas grandes metrópoles do mundo. A mobilidade urbana está relacionada à movimentação das pessoas nas cidades, seja por transporte público, veículos particulares, bicicletas e a pé.
A mobilidade só existe, na prática, quando é possível oferecer transporte público de qualidade, vias em condições de serem trafegadas e acessibilidade. Os meios de transporte, quando são eficientes, garantem qualidade de vida, inclusão social e desenvolvimento econômico.
A mobilidade urbana é caracterizada pelas condições necessárias para o deslocamento das pessoas, e isso implica ter fácil acesso aos lugares, transporte inclusivo, ambiental e economicamente viável. Esse conceito só será plenamente aplicado quando deixarmos de lado a cultura do automóvel e passarmos a dar prioridade para o transporte coletivo, como ônibus, metrôs, trens, entre outros.
A mobilidade urbana também é um conceito associado ao desenvolvimento sustentável, pois garante um maior controle da poluição nas cidades.
Embora vaga, a palavra “sustentabilidade” tem sempre a pretensão de considerar simultaneamente os impactos das atividades humanas numa perspectiva ambiental, de coesão social e de desenvolvimento econômico, tanto para atual como para as gerações futuras. A avaliação de impactos é cada vez mais necessária em todos os campos de intervenções políticas para decidir sobre a utilização ótima dos recursos limitados de que se dispõe, a fim de intensificar a competitividade econômica, melhorar o ambiente e aumentar a coesão social das cidades. Neste sentido, a mobilidade sustentável é uma questão-chave. Assim, os métodos e práticas para a atingi-la devem ser delineados, experimentados e divulgados para abrir caminho a melhorias na qualidade dos transportes e da vida urbana (TRANSPLUS 2002).
O crescimento da população urbana tem como consequência um aumento da