professor
Pouca luz chegava lá. O sol estava alto e a claridades das frechas do telhado nas pedras do chão e das paredes, só se ouvia o borbulhar da água e um ronco benigno e o chilrear dos pássaros. Cena 2
O moinho era pequeno e o telhado era baixo. Tudo estava mais perto, ao alcance da mão. Conseguia agora distinguir uma estrutura em madeira, uma pirâmide invertida, e uma meia cana que apontava um orifício misterioso no centro da enorme roda de pedra.
Cena 3
O coto era um homem pequeno, de poucas falas. Anda devagar, passos seguros, pensativo, sempre cabisbaixo, como que a falar como os botões do seu casaco coçado.
A porta rangeu e abriu-se soltando gemidos entrecortados com silêncios. Uma claridade imensa irrompeu do exterior. Depois uma sombra recortou-se na ombreira da porta e entrou. Parou.
Cena 4
O conto parecia indeciso, olhando à volta. Por fim, decidiuse, fixou uma arca velha a um canto, abriu-a e retirou do seu interior um saco grosseiro, talvez de linho. Aproximou-se da lareira, sentou-se num banco tosco, espevitou o borralho apagado e rosnou qualquer coisa imperceptível.
Cena 5
Olhou para o saco com ar de enfado, abriu-o puxando a guita de nó corrediço, que o fechava e enfiou a única mão até ao fundo. Cena 6
Remexeu e mexeu, ao mesmo tempo que fixava, de olhar ausente, um ponto distante ao lado, até que a mão surgiu no ar, com um naco de pão e algo mais que o rapaz do seu esconderijo não conseguia distinguir.
Cena 7
Ajeitou o pão nos joelhos, ao mesmo tempo que esticava uma perna, para facilitar a manobra de meter a mão no bolso das calças, donde tirou uma faca. Ouvia-o mastigar, Cortava o pão com a agilidade.
Cena 8
O rapaz era corajoso. Na cidade tinha enfrentado muitos perigos, mas eram os perigos próprios da cidade. Agora estava ali prisioneiro do seu esconderijo, sem saber o que fazer.
Dar-se a conhecer? Olá, chamo-me… estava a passar e… ou então ficar, ficar até que o moleiro fosse embora. Durante quanto