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O Contexto em qual surgiu à noção de “idade das trevas”, veio de um pensamento critico dos iluministas do sec. XVI, no qual acreditavam que na “Idade Média” haviam-se deixado de lado valores e culturas da antiguidade. Sendo assim toda forma de cultura medieval era desmerecida. E toda a riqueza cultural da Idade Antiga era colocada acima de tudo. Suas criticas sobre a “idade Média” ao qual rotularam de “Idade das Trevas”, eram por acreditarem ter sido um período de Barbárie, ausência de civilização, decadência artística, politica e econômica do ocidente e também de demonstrarem pouco apego ao racionalismo. Consolidando assim entre os sec. XVI e XVIII como um período tenebroso, escuro que acabou sendo debatido apenas como uma época de fanatismo religioso encabeçado pela igreja católica. Hoje, com dados presentes, percebemos um uso de anacronismo por parte dos iluministas, já que, se os medievais não tivessem tido contato e respeitado tentando dialogar com essa herança cultural greco-latina, eles não haveriam mantido oficinas de cópias de textos antigos e copiado autores como, Platão, Virgílio, Horácio entre outros.
Já entre os sec. XVIII e XIX ouve um período de transição entre o tenebroso e o cuidado para a não utilização do termo “Idade das Trevas”, e conseguindo assim dar novamente ênfase ao período como importante para o ocidente. Também foi essa a época a qual surgiram os Heróis trágicos cheios de suas virtudes, tais como bravura, sacrifício e o senso de dever. Sempre em busca da liberdade de seu povo. Visões essas que serviram de temas em referencias artísticas como na pintura, arquitetura e na música. Concluindo assim que a “importância” da Idade Média fora devolvida durante o sec. XIX.
Durante o sec. XX, três historiadores Franceses tiveram destaques nas pesquisas sobre a idade média, Marc Bloch, foi um dos fundadores da revista dos Annales em 1929, que tinha como intuito a renovação dos métodos de pesquisa histórica. Ele, diferente da maioria dos