Professor

PCC 2- O CORPO NA ESCOLA
Corpo, Educação Física, Cultura e Sociedade.

Paulo Albertomoreira

Orientadora: Vania Noronha

Belo Horizonte, Outubro 2013

Para fazer este trabalho sobre as técnicas corporais, optei por não escolher um esporte ou uma modalidade. Eu queria ir um pouco mais além, queria ver como as pessoas acomodam seus corpos durante sua rotina, com o intuito de perceber que cultura eles demonstram. Resolvi sair de casa num dia atípico, uma segunda feira á tarde, para ver quais tipos de corpos eu encontraria pelas ruas de nossa cidade. Durante cinco horas, pude observar,conversar um pouco e fotografar pessoas em suas diversas expressões corporais, com algumas delas questionei sobre seus hábitos, o que gostam de fazer, se praticam atividades físicas, se gostam de conhecer culturas novas, etc. Com o caminho traçado para a pesquisa, comecei minha busca por bairros da zona sul de Belo Horizonte, Belvedere, Mangabeiras. Nos bairros da zona sul, embora com mais praças, a maioria equipada como os aparelhos da academia da cidade, as praças ficam praticamente vazias. Conversei com algumas senhoras que faziam caminhada e me disseram que nessas praças, durante a semana as pessoas fazem somente caminhadas e que estes aparelhos serviram apenas de enfeites para a praça, porque os moradores daquela região não os usavam, um ou outro morador de outros bairros que os utilizavam. No bairro Belvedere, visitei a Lagoa Seca, um lugar ondea maioria das pessoas daquela região costuma fazer atividades físicas,a maioria na parte da manha e noite. No horário em que fui encontrei pessoas que expressavam em seus corpos pertencer de uma classe social mais alta, pelas roupas, acessórios, a linguagem falada, o nível da conversa e a disponibilidade de tempo durante o dia.Neste local as pessoas chegam em seus veículos para fazer caminhadas, pertencem claramente a uma classe social mais nobre, estes sinais são como signos expressos em seus próprios corpos e